terça-feira, 12 de janeiro de 2021

#Extra Mais Cai no Enem: Mapa Mental de Filosofia Contemporânea

 


A Filosofia Contemporânea tem o seu marco Histórico inicial, o surgimento das teorias que contribuíram para pensar o que a História chama de Mundo Ocidental Contemporâneo, que é o mundo após as Revoluções Americana e Francesa (1776-1789).



Iluministas no fim do período Moderno, lançaram ideias que criticavam as Monarquias Absolutistas que dominavam o Mundo Ocidental até o século XVIII. A divisão do poder de um Estado em três resgatados da antiguidade clássica no período Moderno por Montesquieu, Jean Jacques Rousseau e Voltaire, circulou em larga escala através da literatura nas Universidades Europeias e também nas classes burguesas. Teorias que indicavam uma autonomia do funcionamento da economia contra as monarquias de época, como o teorizado por Adam Smith ajudaram a consolidar o mercado Capitalista da época, que estava deixando de ser Mercantilista. De um lado o povo nas Américas e na Europa protestando e entrando em Guerras contra Impostos Abusivos decretados por Monarcas que governavam sem constituição, e com privilégios. Do outro lado as Burguesias inflando manifestações e culpando as monarquias pela crise dos Estados, pois monarquias como a da França e da Inglaterra priorizavam investimentos financeiros em Guerras, e não a ajuda social ao povo de seus territórios. Haviam também criticas as Igreja Católica que votava sempre a favor da Monarquia nos projetos que insatisfaziam o povo, como por exemplo, aumentos de impostos.

Foi neste cenário que surgiram as primeiras Republicas Contemporâneas na França com o processo revolucionário em 1789 e nos Estados Unidos da América que se tornou independente em 1776. Eram sistemas críticas aos sistemas monárquicos que concentravam poderes e impunham decretos contra o povo, ou como eram chamados na França, de "Terceiro Estado". 

A quebra com o sistema monárquico e absolutista, transitando para sistemas Republicanos e Democráticos é o que marca o período contemporâneo.

Neste cenário, Augusto Comte (1789-1857) vai teorizar que o Estado progride conforme a ciência evolui. Assim, Comte dá inicio aos que os cientistas sociais chamam de Positivismo. Uma corrente filosófica que se caracterizava em pensar no Estado e na Industrialização como um Progresso, como uma História linear.-

O Marxismo (Karl Marx 1818-1883) também surge como critica ao pensamento de estado progressista olhando para a industrialização, vai dar ênfase na situação dos trabalhadores e na precariedade dos seus espaços de trabalho. Vai surgir a critica ao Estado Liberal Iluminista, e teorizar que saiu a monarquia do espaço dos mais poderosos, que detém o dinheiro das industrias, ou o chamado Capital, e entrou a chamada burguesia que domina este Capital.

Há uma corrente Filosófica que surge no inicio do mundo contemporâneo que pode ser chamada de Filosofia da Individualidade, que ocorre quando os Pensadores desta época passam a se preocupar com os indivíduos que são excluídos pelo Estado de forma Histórica, e como as relações de Poder entre o Estado e os Indivíduos funcionam. O Estado Capitalista evolui de uma forma que as pessoas estão internalizando a competição. Essa competição que é característica econômica, entre empresas, por exemplo, é teorizada como disputas de poder pelos teóricos.

Observando através de Søren Kierkegaard (1813-1835) que é um filósofo Dinamarquês deste período inicial do Mundo Contemporâneo, o mundo naquele momento pode ser observado através das incertezas, e que algo não esperado pode vir como resultado do experimento ou da observação deste universo que você investiga científico ou epistemologicamente. Ou seja, como se trata de um novo mundo, muitas coisas novas podem surgir diferente do esperado, sistemas econômicos podem ter mudanças, a sociedade pode ter mudanças que nem sempre vão estar nos planos de quem está criando este novo universo. Uma curiosidade é que esse filósofo era também teólogo e religioso, cristão. Ele defendia que os humanos não são predestinados a Deus. Ele separa a religião do campo de importância científica. 

Através de Arthur Schopenhauer (1788-1860) filósofo alemão também da época, podemos refletir que existe na natureza uma força, uma energia, que atua nos seres vivos que independe da vontade humana. É uma manifestação, que surge, independente do controle dos humanos. Indo de encontro com Kierkegaard é identico a ideia dos infortúnios, porém a diferença aqui é a defesa de ser o infortúnio, que para Schopenhauer é teorizado como natureza.

Friedrich Nietzsche (1844-1900) é outro pensador, Alemão, dessa corrente do Individualismo, e vai discutir que o indivíduo se relaciona com outros através do poder. O sistema politico de então, induz a um novo sistema de poderes aonde os indivíduos tem uma espécie de prazer ao assumir espaços de poder.

Esses pensadores vão influenciar o surgimento de uma Escola na Alemanha, uma corrente filosófica que vai discutir temas novos que estão nas relações dos indivíduos. Martin Haiddeger e Jean Paul Satre vão discutir o que chamamos de Existencialismo, criticando a ausência do Estado sobre grupos de pessoas consideradas excluídas, por exemplo.

Simone de Beauvoir (1808-1806) vai beber desta água para descrever as lutas das mulheres historicamente excluídas da participação politica, por questões machistas que podemos associar ao patriarcalismo presente historicamente no Estado.

Outros pensadores também vão beber desta mesma água da escola de frankfurt e do individualismo, como Hannah Arendt (1906-1975) que vai descrever os horrores de estados totalitários que surgem no inicio do século XX com características de nacionalismo exagerado e embasado em vinganças contra outros Países, como a Alemanha. As consequências desta formação de Estado, impulsionado por um racismo inventado pelo Partido Nazista como desculpa para insuflar o ódio da população contra outros Paises.  Os Judeus, os Ciganos, negros, homossexuais e não cristãos foram perseguidos pela ditadura totalitária Nazista, que tinha as mesmas características das monarquias absolutistas, influenciado pelas guerras e pelo patriarcalismo e o racismo sobre a população. O seu livro origens do totalitarismo descreve a pratica antissemitista destes regimes no inicio do século XX e como foi imposto uma sociedade racista com fins de Guerra.

Ainda bebendo de todas essas águas, do individualismo, Nietzsche, da escola de frankfurt e dos estudos sobre o Poder surge Michel Foucault (1926-1984), que vai ser um dos fundadores de uma outra corrente que chamamos de Pós-Estruturalismo. Pós-Estruturalismo é um termo que é utilizado para explicar que essa corrente filosófica contemporânea a nossa existência está buscando a observação do universo além das disciplinas que conhecemos na escola, como a História, a Sociologia, a Biologia ou ate a Filosofia. Cada uma delas é uma forma de observar um Universo, e Foucault rompe com a linha de seguir dentro de uma disciplina, ele ultrapassa o olhar sobre um objeto por uma disciplina, abrindo caminhos para o que conhecemos também como a interdisciplinaridade ou a multidisciplinaridade e talvez a busca epistemológica por novas ciências que possam vir a serem fundamentadas. Michel Foucault entre os seus estudos vai observar como a sociedade vive embasada nas relações de micro poder, como  por exemplo, pessoas que tem cargos pequenos em empresas ou públicos que desempenham funções que são consideradas controladoras. As pessoas também disputam micro poderes entre si, resultantes de uma inserção e consolidação de um Estado Capitalista. E o Estado, que é cada vez mais liberal, e capitalista, e as pessoas estão assimilando isso nas suas vidas. A indústria produz remédios para manter as pessoas ativas socialmente, e quando as medicações não tem autorização do Estado, consegue-se de forma ilegal. Essa ação pode ser chamada de uma medicalização da vida , e assim, conhecimentos das áreas de saúde podem serem pensados através da sociologia por exemplo, quando questionamos os problemas sociais que as drogas legais e ilegais podem causar. Outra observação de Foucault é sobre o Poder de Estado, que pode controlar a vida das pessoas, sobre quem nasce e quem morre, ou o que é chamado de necropolitica. A necropolitica é como as politicas atuam para controlar os corpos, como controles de taxa de natalidade e não tomando medidas para melhorar a siatuação de pessoas em pobreza que não tem condições de acessar saúde, educação e emprego. Isso afeta a auto estima das pessoas, causa problemas psicológicos e psiquiátricos. 

Essa é a Filosofia Contemporânea, inserida em um contexto capitalista e com autores que criticam ditaduras e os abusos de poder econômico. 

domingo, 10 de janeiro de 2021

10 temas que mais caem no ENEM: Racionalismo Moderno

Ouça pelo podcast:

 








O Racionalismo Moderno surge com o advento da Idade Moderna, que historicamente tem o seu marco com a tomada de Constantinopla pelos Turcos (1453), as Conquistas da América (1492), surgimento do Renascimento (Século XV) e também o surgimento das novas igrejas cristãs a partir das Reformas Religiosas e da Contrarreforma Católica.

O Racionalismo é uma corrente dentro do Renascimento, é um grupo de pensadores que vão ser identificados como Racionalistas, por eles vão utilizar como base o racionalismo clássico pensado por Platão. Observar as as experiências a partir de uma série de procedimentos, vai ressurgir como lógica para conceber novos pensamentos científicos de época.

René Descartes (1596-1650) vai trazer  o que chamamos de 4 pontos cartesianos: 1. O conhecimento anterior sobre determinado objeto a ser observado, não é uma regra, Ou seja, aquele objeto observado anteriormente por outro teórico pode ter tido um comportamento diferente da minha observação, ou da observação de outros teóricos; 2. Deve-se testar as possibilidades para as soluções de problemas, apresentados pelo pesquisador ou problemas não apresentados por outros pesquisadores; 3. Podemos organizar os objetos ou os problemas, do mais simples até o mais difícil, como se fosse uma escada, aonde você vai atravessando níveis, até chegar no ultimo nível; 4. Devemos revisar os procedimentos. Pode ocorrer alguma falha entre os procedimentos da pesquisa, portanto, testar mais de uma vez é necessário para observar se não houve uma falha durante a observação.

Immanuel Kant (1724-1804) vai teorizar o que também é chamado de crítica a razão pura. Podemos refletir que, se temos um objeto de pesquisa em comum com outro pesquisador, o que esse pesquisador pensou lá inicialmente pode ser uma razão pura, ou um conhecimento à priori. A partir da nossa experiência, utilizando os nossos métodos, podemos ter um conhecimento á posteriori.

Frederich Hegel (1770-1831) foi religioso durante a sua vida, mas ele vai separar o que é ciência e o que é religião, ou fé. As ações pra ele podem ter uma busca, orientando um resultado final uma resposta oriunda da fé, porém, o procedimento científico não é uma religião. Por Hegel, podemos penar que pode existir uma Ideia, ou algo "Ideal" pensando por outro pesquisador anteriormente, sobre um objeto pesquisado, e uma realidade, que é a minha, a partir da minha experiência sobre o objeto pesquisado. A partir dele podemos dividir as fases de uma pesquisa em três: 1. Tese: Aonde temos uma ideia a ser apresentada, com uma resposta pré-concebida, ou o que você espera encontrar sobre determinado objeto de pesquisa; 2. Antítese: Uma ideia que você cria, ou se baseia para negar aquela tese, mostrando que a realidade pode ser vista de uma outra maneira; 3. Síntese: Eu comparo as ideias da Tese, com a Síntese e apresento novos resultados por comparação. Objeto A investigado por X se comporta diferente de objeto A investigado por Y. O que ocorre com X é diferente de Y por razão a, b, c, ou d, que ocorreram durante o procedimento dos dois pesquisadores.

sábado, 2 de janeiro de 2021

10 Temas que Mais caem no ENEM: Sofistas, Sócrates e Platão

Dá o play:

 


1.  



           Sofistas (400 a.c)

Pré-Socráticos para eles são “Naturalistas!

- Tentam explicar a origem do mundo pelos fenômenos da Natureza

- Para os Sofistas explicar a origem do mundo não tinha valor, pois eles valorizavam a explicação de problemas da sociedade!

Natureza  = > Persuasão/Discurso

A Persuasão é importante para a Pólis

= Política =

= Defesa =

Etimologia: Sofista > Sofista > Sábio

Sec. V ac : Sociedade de Atenas (democracia):

Mulheres

Escravos

Menores de 18

Estrangeiros

 


Pré-socrático – Clássico – Helenístico – Romana

 

 

Como surgiram os sofistas?

Pessoas que eram sábias por terem o dom de oralidade, e conseguiam votos para políticos Atenienses.

 

Para eles VERDADE era o que podia ser PROVADO QUE ERA VERDADE

= Convencimento =

= Theatro =

= Drama =

= Thekné =

Convenciam tanto que vendiam os seus serviços para Políticos e Presos

$$$$

Não havia um interesse em pensar a origem da sociedade ou do mundo, e sim em VENDER DISCURSOS.

- Não havia um sistema público de ensino

- Jovens $$$$ pagavam Sofistas (professores) para treiná-los oralidade, pra participarem da Pólis.

- Não é uma ESCOLA FILOSÓFICA e sim uma práxis:prática;

- Antropocentrismo

 

·                     GORGIAS (485 a.C. — 380 a.C)

- Culpou Helena pela causa da Guerra de Troia........

- Não existe virtude e nem moral

- As pessoas são capazes de convencer o que é bom ou o que é mal

- Tratado sobre não ser: Vai contrariar Parmênides, EXISTE UM SER E UM NÃO SER. – o QUE DETERMINA O QUE “É” é a oralidade, o convencimento

- o homem não conhece a totalidade de nada

- Ele é considerado Niilista, porque é cético, o cara que vai negar o que é o real. O negar o Real, para ele é um argumento.

·         Protágoras (411 AC)

o        Arte do discurso

o        Constituição de uma colônia grega

o        “Verdade é relativa e individual”

o        Não existe uma verdade absoluta

o        Para um assunto existem duas versões que se contradizem

o        A Antilogia – É necessário argumentar contra e a favor (antilógica pode ser um argumento)

o        Homem autônomo para fazer aquilo que é certo para ele, e ele que arque com as consequências.

 


2.       Sócrates (399 AC)

 

Busca pela Aletheia = > A busca pela verdade

Aletheia x Doxa (opinião sofista)

- O primeiro caminho para a verdade e ter conhecimento é reconhecer o seu “não saber”.

- humildade

“Só sei, que nada sei”

- Maieutica e Ironia são dois caminhos para conseguir a verdade

 

Ironia: Eu demonstro um argumento como questionamento para trazer as diferentes respostas e verdades

 

Maieutica: Pergunto pergunto e pergunto (retórica) até que você no conjunto das respostas encontre a verdade – O parto do conhecimento.

 

Desafiou os sofistas e por isso foi condenado a cometer suicídio.


Platão - (430 - 347) a.C.


Dá o play:






 

Nome verdadeiro: Aristótenes

 

Ficou conhecido como “Platão” por causa do porte de seus ombros, ou por ter a “omoplata” voluptuosa.

 

Através dele que conhecemos a maioria dos Pensadores Pré-Socráticos, Sócrates e os Sofistas, pois ele documentou todos os ensinamentos dados por Sócrates que foi seu professor.

 

Diálogos Platônicos

 

Quase todos os livros sobre Platão vão ser em formato de dialogo, sempre com algum de seus alunos e personalidades, por isso vamos chamar de diálogos de Platão ou diálogos Patônicos.

Muitos são falas de Sócrates em aula.

 

Teoria do Materialismo:

 

Tudo o que é material, pode ser uma mimese (Imitação) de algo construído pela mente de alguém.

As pessoas projetam as suas imaginações em algo material.

Materialização das Ideias

O material é algo secundário nas nossas vidas, não é essencial a nossa existência.

As nossas concepções de “ser” é o que temos de maior valor.

 

A alegoria da Caverna

 

Sócrates: Agora imagine a nossa natureza, segundo o grau de educação que ela recebeu ou não, de acordo com o quadro que vou fazer. Imagine, pois, homens que vivem em uma morada subterrânea em forma de caverna. A entrada se abre para a luz em toda a largura da fachada. Os homens estão no interior desde a infância, acorrentados pelas pernas e pelo pescoço, de modo que não podem mudar de lugar nem voltar a cabeça para ver algo que não esteja diante deles. A luz lhes vem de um fogo que queima por trás deles, ao longe, no alto. Entre os prisioneiros e o fogo, há um caminho que sobe. Imagine que esse caminho é cortado por um pequeno muro, semelhante ao tapume que os exibidores de marionetes dispõem entre eles e o público, acima do qual manobram as marionetes e apresentam o espetáculo.

Glauco: Entendo

Sócrates: Então, ao longo desse pequeno muro, imagine homens que carregam todo o tipo de objetos fabricados, ultrapassando a altura do muro; estátuas de homens, figuras de animais, de pedra, madeira ou qualquer outro material. Provavelmente, entre os carregadores que desfilam ao longo do muro, alguns falam, outros se calam.

Glauco: Estranha descrição e estranhos prisioneiros!

Sócrates: Eles são semelhantes a nós. Primeiro, você pensa que, na situação deles, eles tenham visto algo mais do que as sombras de si mesmos e dos vizinhos que o fogo projeta na parede da caverna à sua frente?

Glauco: Como isso seria possível, se durante toda a vida eles estão condenados a ficar com a cabeça imóvel?

Sócrates: Não acontece o mesmo com os objetos que desfilam?

Glauco: É claro.

Sócrates: Então, se eles pudessem conversar, não acha que, nomeando as sombras que vêem, pensariam nomear seres reais?

Glauco: Evidentemente.

Sócrates: E se, além disso, houvesse um eco vindo da parede diante deles, quando um dos que passam ao longo do pequeno muro falasse, não acha que eles tomariam essa voz pela da sombra que desfila à sua frente?

Glauco: Sim, por Zeus.

Sócrates: Assim sendo, os homens que estão nessas condições não poderiam considerar nada como verdadeiro, a não ser as sombras dos objetos fabricados.

Glauco: Não poderia ser de outra forma.

Sócrates: Veja agora o que aconteceria se eles fossem libertados de suas correntes e curados de sua desrazão. Tudo não aconteceria naturalmente como vou dizer? Se um desses homens fosse solto, forçado subitamente a levantar-se, a virar a cabeça, a andar, a olhar para o lado da luz, todos esses movimentos o fariam sofrer; ele ficaria ofuscado e não poderia distinguir os objetos, dos quais via apenas as sombras anteriormente. Na sua opinião, o que ele poderia responder se lhe dissessem que, antes, ele só via coisas sem consistência, que agora ele está mais perto da realidade, voltado para objetos mais reais, e que está vendo melhor? O que ele responderia se lhe designassem cada um dos objetos que desfilam, obrigando-o com perguntas, a dizer o que são? Não acha que ele ficaria embaraçado e que as sombras que ele via antes lhe pareceriam mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora?

Glauco: Certamente, elas lhe pareceriam mais verdadeiras.

Sócrates: E se o forçassem a olhar para a própria luz, não achas que os olhos lhe doeriam, que ele viraria as costas e voltaria para as coisas que pode olhar e que as consideraria verdadeiramente mais nítidas do que as coisas que lhe mostram?

Referência: A Alegoria da caverna: A Republica, 514a-517c tradução de Lucy Magalhães. In: MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia: dos Présocráticos a Wittgenstein. 2a ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000.

- Vivemos dentro de cavernas... caixas, bolhas?

- Justiça: Como julgar fora da caverna?

- A informação que as pessoas tem são sombras de um mundo real?

- O conhecimento é doloroso?

- Sair das nossas bolhas é a melhor forma de autoconhecimento.

- Transmitir os conhecimentos para dentro das bolhas é um bem para a humanidade, pois ajudam as pessoas a entenderem quem são elas e aonde elas vivem.

- Platão assim como Sócrates foi condenado a morte, por questionar indivíduos atrelados à Política e a Justiça quando tentam enganar as pessoas.


Educação ambiental com metodologias ativas, e produção textual com crianças. (Texto publicado originalmente no akairoscurso.blogspot.com)

(Texto publicado originalmente no akairoscurso.blogspot.com)   Por: Fabiano Cabral de Lima. Professor, Historiador e Mestre em Educação pela...