1.
Sofistas (400 a.c)
Pré-Socráticos para eles são “Naturalistas!
- Tentam explicar a origem do mundo pelos fenômenos da Natureza
- Para os Sofistas explicar a origem do mundo não tinha valor, pois eles valorizavam a explicação de problemas da sociedade!
Natureza = > Persuasão/Discurso
A Persuasão é importante para a Pólis
= Política =
= Defesa =
Etimologia: Sofista > Sofista >
Sábio
Sec. V ac : Sociedade de Atenas (democracia):
Mulheres
Escravos
Menores
de 18
Estrangeiros
Pré-socrático – Clássico
– Helenístico – Romana
Como surgiram os sofistas?
Pessoas que eram sábias por terem o
dom de oralidade, e conseguiam votos para políticos Atenienses.
Para eles VERDADE era o que podia ser
PROVADO QUE ERA VERDADE
= Convencimento =
= Theatro =
= Drama =
= Thekné =
Convenciam tanto que vendiam os seus
serviços para Políticos e Presos
$$$$
Não havia um interesse
em pensar a origem da sociedade ou do mundo, e sim em VENDER DISCURSOS.
- Não havia um sistema público de
ensino
- Jovens $$$$ pagavam Sofistas
(professores) para treiná-los oralidade, pra participarem da Pólis.
- Não é uma ESCOLA FILOSÓFICA e sim uma práxis:prática;
- Antropocentrismo
·
GORGIAS (485 a.C.
— 380 a.C)
- Culpou Helena pela causa da Guerra de Troia........
- Não existe virtude e nem moral
- As pessoas são capazes de convencer
o que é bom ou o que é mal
- Tratado sobre não ser: Vai
contrariar Parmênides, EXISTE UM SER E UM NÃO SER. – o QUE DETERMINA O QUE “É”
é a oralidade, o convencimento
- o homem não conhece a totalidade de
nada
- Ele é considerado Niilista, porque é cético, o cara que vai negar o que é o real. O negar o Real, para ele é um argumento.
· Protágoras (411 AC)
o
Arte do discurso
o
Constituição de
uma colônia grega
o
“Verdade é relativa e individual”
o
Não existe uma verdade absoluta
o
Para um assunto existem duas versões que se contradizem
o
A Antilogia – É necessário argumentar contra e a favor
(antilógica pode ser um argumento)
o
Homem autônomo
para fazer aquilo que é certo para ele, e ele que arque com as consequências.
2. Sócrates (399 AC)
Busca pela Aletheia = > A busca pela
verdade
Aletheia x Doxa
(opinião sofista)
- O primeiro caminho
para a verdade e ter conhecimento é reconhecer o seu “não saber”.
- humildade
“Só sei, que nada sei”
- Maieutica e Ironia são dois caminhos para conseguir
a verdade
Ironia: Eu demonstro
um argumento como questionamento para trazer as diferentes respostas e verdades
Maieutica: Pergunto
pergunto e pergunto (retórica) até que você no conjunto das respostas encontre
a verdade – O parto do conhecimento.
Desafiou os sofistas e por isso foi condenado a cometer
suicídio.
Platão - (430 - 347) a.C.
Dá o play:
Nome verdadeiro: Aristótenes
Ficou conhecido como “Platão” por causa do porte de seus
ombros, ou por ter a “omoplata” voluptuosa.
Através dele que conhecemos a maioria dos Pensadores
Pré-Socráticos, Sócrates e os Sofistas, pois ele documentou todos os
ensinamentos dados por Sócrates que foi seu professor.
Diálogos Platônicos
Quase todos os livros sobre Platão vão ser em formato de
dialogo, sempre com algum de seus alunos e personalidades, por isso vamos
chamar de diálogos de Platão ou diálogos Patônicos.
Muitos são falas de Sócrates em aula.
Teoria do Materialismo:
Tudo o que é material, pode ser uma mimese (Imitação) de
algo construído pela mente de alguém.
As pessoas projetam as suas imaginações em algo material.
Materialização das Ideias
O material é algo secundário nas nossas vidas, não é
essencial a nossa existência.
As nossas concepções de “ser” é o que temos de maior valor.
A alegoria da Caverna
Sócrates: Agora imagine a nossa
natureza, segundo o grau de educação que ela recebeu ou não, de acordo com o
quadro que vou fazer. Imagine, pois, homens que vivem em uma morada subterrânea
em forma de caverna. A entrada se abre para a luz em toda a largura da fachada.
Os homens estão no interior desde a infância, acorrentados pelas pernas e pelo
pescoço, de modo que não podem mudar de lugar nem voltar a cabeça para ver algo
que não esteja diante deles. A luz lhes vem de um fogo que queima por trás
deles, ao longe, no alto. Entre os prisioneiros e o fogo, há um caminho que
sobe. Imagine que esse caminho é cortado por um pequeno muro, semelhante ao
tapume que os exibidores de marionetes dispõem entre eles e o público, acima do
qual manobram as marionetes e apresentam o espetáculo.
Glauco: Entendo
Sócrates: Então, ao longo desse
pequeno muro, imagine homens que carregam todo o tipo de objetos fabricados,
ultrapassando a altura do muro; estátuas de homens, figuras de animais, de
pedra, madeira ou qualquer outro material. Provavelmente, entre os carregadores
que desfilam ao longo do muro, alguns falam, outros se calam.
Glauco: Estranha descrição e
estranhos prisioneiros!
Sócrates: Eles são semelhantes a
nós. Primeiro, você pensa que, na situação deles, eles tenham visto algo mais
do que as sombras de si mesmos e dos vizinhos que o fogo projeta na parede da
caverna à sua frente?
Glauco: Como isso seria possível,
se durante toda a vida eles estão condenados a ficar com a cabeça imóvel?
Sócrates: Não acontece o mesmo
com os objetos que desfilam?
Glauco: É claro.
Sócrates: Então, se eles pudessem
conversar, não acha que, nomeando as sombras que vêem, pensariam nomear seres
reais?
Glauco: Evidentemente.
Sócrates: E se, além disso,
houvesse um eco vindo da parede diante deles, quando um dos que passam ao longo
do pequeno muro falasse, não acha que eles tomariam essa voz pela da sombra que
desfila à sua frente?
Glauco: Sim, por Zeus.
Sócrates: Assim sendo, os homens
que estão nessas condições não poderiam considerar nada como verdadeiro, a não
ser as sombras dos objetos fabricados.
Glauco: Não poderia ser de outra
forma.
Sócrates: Veja agora o que
aconteceria se eles fossem libertados de suas correntes e curados de sua
desrazão. Tudo não aconteceria naturalmente como vou dizer? Se um desses homens
fosse solto, forçado subitamente a levantar-se, a virar a cabeça, a andar, a
olhar para o lado da luz, todos esses movimentos o fariam sofrer; ele ficaria
ofuscado e não poderia distinguir os objetos, dos quais via apenas as sombras
anteriormente. Na sua opinião, o que ele poderia responder se lhe dissessem
que, antes, ele só via coisas sem consistência, que agora ele está mais perto
da realidade, voltado para objetos mais reais, e que está vendo melhor? O que ele
responderia se lhe designassem cada um dos objetos que desfilam, obrigando-o
com perguntas, a dizer o que são? Não acha que ele ficaria embaraçado e que as
sombras que ele via antes lhe pareceriam mais verdadeiras do que os objetos que
lhe mostram agora?
Glauco: Certamente, elas lhe
pareceriam mais verdadeiras.
Sócrates: E se o forçassem a
olhar para a própria luz, não achas que os olhos lhe doeriam, que ele viraria
as costas e voltaria para as coisas que pode olhar e que as consideraria
verdadeiramente mais nítidas do que as coisas que lhe mostram?
Referência: A Alegoria da
caverna: A Republica, 514a-517c tradução de Lucy Magalhães. In: MARCONDES,
Danilo. Textos Básicos de Filosofia: dos Présocráticos a Wittgenstein. 2a ed.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000.
- Vivemos dentro de cavernas... caixas, bolhas?
- Justiça: Como julgar fora da caverna?
- A informação que as pessoas tem são sombras de um mundo
real?
- O conhecimento é doloroso?
- Sair das nossas bolhas é a melhor forma de autoconhecimento.
- Transmitir os conhecimentos para dentro das bolhas é um
bem para a humanidade, pois ajudam as pessoas a entenderem quem são elas e
aonde elas vivem.
- Platão assim como Sócrates foi condenado a morte, por questionar
indivíduos atrelados à Política e a Justiça quando tentam enganar as pessoas.
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