sábado, 2 de janeiro de 2021

10 Temas que Mais caem no ENEM: Sofistas, Sócrates e Platão

Dá o play:

 


1.  



           Sofistas (400 a.c)

Pré-Socráticos para eles são “Naturalistas!

- Tentam explicar a origem do mundo pelos fenômenos da Natureza

- Para os Sofistas explicar a origem do mundo não tinha valor, pois eles valorizavam a explicação de problemas da sociedade!

Natureza  = > Persuasão/Discurso

A Persuasão é importante para a Pólis

= Política =

= Defesa =

Etimologia: Sofista > Sofista > Sábio

Sec. V ac : Sociedade de Atenas (democracia):

Mulheres

Escravos

Menores de 18

Estrangeiros

 


Pré-socrático – Clássico – Helenístico – Romana

 

 

Como surgiram os sofistas?

Pessoas que eram sábias por terem o dom de oralidade, e conseguiam votos para políticos Atenienses.

 

Para eles VERDADE era o que podia ser PROVADO QUE ERA VERDADE

= Convencimento =

= Theatro =

= Drama =

= Thekné =

Convenciam tanto que vendiam os seus serviços para Políticos e Presos

$$$$

Não havia um interesse em pensar a origem da sociedade ou do mundo, e sim em VENDER DISCURSOS.

- Não havia um sistema público de ensino

- Jovens $$$$ pagavam Sofistas (professores) para treiná-los oralidade, pra participarem da Pólis.

- Não é uma ESCOLA FILOSÓFICA e sim uma práxis:prática;

- Antropocentrismo

 

·                     GORGIAS (485 a.C. — 380 a.C)

- Culpou Helena pela causa da Guerra de Troia........

- Não existe virtude e nem moral

- As pessoas são capazes de convencer o que é bom ou o que é mal

- Tratado sobre não ser: Vai contrariar Parmênides, EXISTE UM SER E UM NÃO SER. – o QUE DETERMINA O QUE “É” é a oralidade, o convencimento

- o homem não conhece a totalidade de nada

- Ele é considerado Niilista, porque é cético, o cara que vai negar o que é o real. O negar o Real, para ele é um argumento.

·         Protágoras (411 AC)

o        Arte do discurso

o        Constituição de uma colônia grega

o        “Verdade é relativa e individual”

o        Não existe uma verdade absoluta

o        Para um assunto existem duas versões que se contradizem

o        A Antilogia – É necessário argumentar contra e a favor (antilógica pode ser um argumento)

o        Homem autônomo para fazer aquilo que é certo para ele, e ele que arque com as consequências.

 


2.       Sócrates (399 AC)

 

Busca pela Aletheia = > A busca pela verdade

Aletheia x Doxa (opinião sofista)

- O primeiro caminho para a verdade e ter conhecimento é reconhecer o seu “não saber”.

- humildade

“Só sei, que nada sei”

- Maieutica e Ironia são dois caminhos para conseguir a verdade

 

Ironia: Eu demonstro um argumento como questionamento para trazer as diferentes respostas e verdades

 

Maieutica: Pergunto pergunto e pergunto (retórica) até que você no conjunto das respostas encontre a verdade – O parto do conhecimento.

 

Desafiou os sofistas e por isso foi condenado a cometer suicídio.


Platão - (430 - 347) a.C.


Dá o play:






 

Nome verdadeiro: Aristótenes

 

Ficou conhecido como “Platão” por causa do porte de seus ombros, ou por ter a “omoplata” voluptuosa.

 

Através dele que conhecemos a maioria dos Pensadores Pré-Socráticos, Sócrates e os Sofistas, pois ele documentou todos os ensinamentos dados por Sócrates que foi seu professor.

 

Diálogos Platônicos

 

Quase todos os livros sobre Platão vão ser em formato de dialogo, sempre com algum de seus alunos e personalidades, por isso vamos chamar de diálogos de Platão ou diálogos Patônicos.

Muitos são falas de Sócrates em aula.

 

Teoria do Materialismo:

 

Tudo o que é material, pode ser uma mimese (Imitação) de algo construído pela mente de alguém.

As pessoas projetam as suas imaginações em algo material.

Materialização das Ideias

O material é algo secundário nas nossas vidas, não é essencial a nossa existência.

As nossas concepções de “ser” é o que temos de maior valor.

 

A alegoria da Caverna

 

Sócrates: Agora imagine a nossa natureza, segundo o grau de educação que ela recebeu ou não, de acordo com o quadro que vou fazer. Imagine, pois, homens que vivem em uma morada subterrânea em forma de caverna. A entrada se abre para a luz em toda a largura da fachada. Os homens estão no interior desde a infância, acorrentados pelas pernas e pelo pescoço, de modo que não podem mudar de lugar nem voltar a cabeça para ver algo que não esteja diante deles. A luz lhes vem de um fogo que queima por trás deles, ao longe, no alto. Entre os prisioneiros e o fogo, há um caminho que sobe. Imagine que esse caminho é cortado por um pequeno muro, semelhante ao tapume que os exibidores de marionetes dispõem entre eles e o público, acima do qual manobram as marionetes e apresentam o espetáculo.

Glauco: Entendo

Sócrates: Então, ao longo desse pequeno muro, imagine homens que carregam todo o tipo de objetos fabricados, ultrapassando a altura do muro; estátuas de homens, figuras de animais, de pedra, madeira ou qualquer outro material. Provavelmente, entre os carregadores que desfilam ao longo do muro, alguns falam, outros se calam.

Glauco: Estranha descrição e estranhos prisioneiros!

Sócrates: Eles são semelhantes a nós. Primeiro, você pensa que, na situação deles, eles tenham visto algo mais do que as sombras de si mesmos e dos vizinhos que o fogo projeta na parede da caverna à sua frente?

Glauco: Como isso seria possível, se durante toda a vida eles estão condenados a ficar com a cabeça imóvel?

Sócrates: Não acontece o mesmo com os objetos que desfilam?

Glauco: É claro.

Sócrates: Então, se eles pudessem conversar, não acha que, nomeando as sombras que vêem, pensariam nomear seres reais?

Glauco: Evidentemente.

Sócrates: E se, além disso, houvesse um eco vindo da parede diante deles, quando um dos que passam ao longo do pequeno muro falasse, não acha que eles tomariam essa voz pela da sombra que desfila à sua frente?

Glauco: Sim, por Zeus.

Sócrates: Assim sendo, os homens que estão nessas condições não poderiam considerar nada como verdadeiro, a não ser as sombras dos objetos fabricados.

Glauco: Não poderia ser de outra forma.

Sócrates: Veja agora o que aconteceria se eles fossem libertados de suas correntes e curados de sua desrazão. Tudo não aconteceria naturalmente como vou dizer? Se um desses homens fosse solto, forçado subitamente a levantar-se, a virar a cabeça, a andar, a olhar para o lado da luz, todos esses movimentos o fariam sofrer; ele ficaria ofuscado e não poderia distinguir os objetos, dos quais via apenas as sombras anteriormente. Na sua opinião, o que ele poderia responder se lhe dissessem que, antes, ele só via coisas sem consistência, que agora ele está mais perto da realidade, voltado para objetos mais reais, e que está vendo melhor? O que ele responderia se lhe designassem cada um dos objetos que desfilam, obrigando-o com perguntas, a dizer o que são? Não acha que ele ficaria embaraçado e que as sombras que ele via antes lhe pareceriam mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora?

Glauco: Certamente, elas lhe pareceriam mais verdadeiras.

Sócrates: E se o forçassem a olhar para a própria luz, não achas que os olhos lhe doeriam, que ele viraria as costas e voltaria para as coisas que pode olhar e que as consideraria verdadeiramente mais nítidas do que as coisas que lhe mostram?

Referência: A Alegoria da caverna: A Republica, 514a-517c tradução de Lucy Magalhães. In: MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia: dos Présocráticos a Wittgenstein. 2a ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000.

- Vivemos dentro de cavernas... caixas, bolhas?

- Justiça: Como julgar fora da caverna?

- A informação que as pessoas tem são sombras de um mundo real?

- O conhecimento é doloroso?

- Sair das nossas bolhas é a melhor forma de autoconhecimento.

- Transmitir os conhecimentos para dentro das bolhas é um bem para a humanidade, pois ajudam as pessoas a entenderem quem são elas e aonde elas vivem.

- Platão assim como Sócrates foi condenado a morte, por questionar indivíduos atrelados à Política e a Justiça quando tentam enganar as pessoas.


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